O Paraná é o segundo maior produtor de mandioca e o maior processador do amido no Brasil. A estimativa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento é de que a safra 2020/2021 fique perto dos 3,3 milhões de toneladas. Mais do que alimento para os paranaenses, a mandioca tem um valioso potencial na geração de energia. Os resíduos da produção podem ser transformados em biogás e aproveitados pelas próprias fabricantes. “A indústria precisa ser suprida com energias renováveis e acessíveis, tanto para energia elétrica usada nos processos de produção, quanto para energia térmica, para produção de calor e frio”, diz o consultor do Conselho Temático de Energia do Sistema Fiep, Cícero Bley.
Também é do biogás que vem outra importante fonte de energia, o biometano. Depois de passar por um processo de purificação, o biocombustível pode abastecer tratores, colheitadeiras e outros veículos utilizados pela indústria da mandioca. “É uma solução energética com redução de custos para o segmento”, pontua João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos do Sistema Fiep. A entidade, em parceria com a UNIDO (braço da ONU para desenvolvimento industrial), trabalha em projetos para a geração de biogás em Paranavaí, onde a produção de mandioca é uma das maiores do país. O objetivo é fortalecer a cadeia – o biocombustível já é uma realidade no setor: “Até sete anos atrás, todas as caldeiras das indústrias eram movidas a lenha. Hoje, praticamente 100% delas usam o biogás”, destaca Guido Bankhardt, presidente do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp).
Saiba mais em: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/fiep/sistema-fiep/noticia/2021/09/21/projeto-vai-ampliar-uso-do-biogas-gerado-nas-industrias-de-mandioca.ghtml